E então Shawn disse: o meu dispositivo de dedos na sobrancelha está avariado.
Digam que exagerei, mas quero dar 10 pontos a este episódio, apesar de algumas piadas que não funcionaram. E preciso de fazer uma review depois disso?
Digam que exagerei, mas quero dar 10 pontos a este episódio, apesar de algumas piadas que não funcionaram. E preciso de fazer uma review depois disso?
“Psych meets The Hangover”, podia ser este o título, e recomendo àquela malta de Hollywood, para quando forem fazer “The Hangover 3” verem este episódio de “Psych” e aprender como é que se faz comédia.
Quem começou bem esta temporada foi Woody (Kurt Fuller), a sua personagem, por ser um tanto esquisito, diferente da esquisitice de Shawn e de Gus, aumenta uma pitada à lista de esquisitice dos personagens. Já no episódio anterior teve o seu momento amplificado, mas a química entre ele e o pai de Shawn, Henry (Corbin Bernsen), não funcionou como neste episódio com os outros. Espero que ganhe mais tempo de antena, o seu humor lembra-me ao Dean Pelton de Community.
Eis a história desta semana: Shawn, Gus (Dulé Hill), Lassiter (Timothy Omundson) e Woody acordam sem lembranças nenhuma do dia anterior, e pelo que vão percebendo, podem ter lidado com traficantes e até morto uma pessoa… oh, não… duas pessoas! Ou pelo menos, Lassie pode ter morto. A cumplicidade entre os rapazes foi bem divertida. E foi também divertido ver Shawn a passar-se porque foi jogado para uma situação absolutamente fora da sua caixa de areia, onde não pode confiar na sua mente para lhe ajudar.
E ainda, a conversa de com a Juliet (Maggie Lawson) também teve a sua carga emocional positiva, pois além de servir um bocado para o lado cómico, deu a pincelada de romance que Psych insiste em usar, o que não me desagrada. Eu juro que pensei que Juliet ia dizer que Shawn lhe tinha pedido em casamento.
Se Psych continuar com este ritmo, acredito que esta será a sua melhor temporada, pelo menos este episódio é, já, um dos meus favoritos. E estou a sentir uma mudança no ritmo de Psych, mas ainda não me desagrada… por exemplo, uma particularidade no episódio anterior foi a cena usual das aulas de Henry com o “young Shawn” ter sido mostrado apenas no final do episódio, ok, serviu para fechar o pseudo-suspense sobre Shawn ter enganado o polígrafo. Neste, não fomos honrados com a presença do “young Shawn”, será que é porque não havia como Henry pudesse prever uma situação destas, ou querem mudar o estilo depois de cinco temporadas de quase mesma coisa e de um Henry que, ou é mesmo um psíquico, visto todas as lições que deu ao filho servirem para algo, ou é um professor e pêras?
Não gostei e achei improvável a reacção de Gus na reunião com Karen (Kirsten Nelson), teve piada, por causa da comédia corporal de Gus, e diz que ele está tão desesperado em marcar pontos que teve uma atitude que geralmente só Shawn teria, mas menos maduro em relação a este. Essa cena tirou a seriedade do episódio e daquela equipa de investigação, é certo que se comportam como crianças (por exemplo, a cena entre Shawn e Lassiter a brigarem com toalhas, entre inúmeras outras do episódio passado), mas aqui pareceu mesmo uma birra de jardim-infantil. Enfim… O melhor do episódio, no entanto, deveu-se também a Gus. A cena com Leroy, estando ele chapadinho da Silva foi hyper-hilariante.
Shawn: Senhoras e senhores… e Dwayne… apresento-vos o Sr. Leeeeeeeroy Jenkins.