1 de novembro de 2011

THE FADES, S01E04 (review)


Iaí, pípoles, 


lembram-se daquela história… oh, esqueçam a história. “The Fades” é um tremendo espectáculo. Na semana anterior eu disse não ter gostado muito do episódio, vendo este último episódio e fazendo a ponte, tudo o que fora obscuro no anterior ficou agora clarificado, é claro que a razão do Neil (Johnny Harris) não ter sido comido vai sempre continuar um mistério, e faz-me ter uma outra perspectiva do episódio anterior. Se o anterior centrou-se no desespero, este aqui voltou-se para o amor, a necessidade dos outros na nossa vida, e a abordagem foi soberbo.

Temos o Fades’ Chief – FC ­– (Joe Dempsie) a explicar-se ao Paul (Iain De Caestecker) e não há como não sentir empatia por ele e não compreendê-lo, pelo menos eu, aliás já no episódio anterior dizia que se fosse a Sarah (Natalie Dormer) talvez tentasse ganhar carne para ficar com quem amo. Os angélicos, talvez tenham razão ao recusarem ajuda aos Fades, mas da forma com o FC contou a história eles não pareceram lá assim tão angelicais. Não fosse a quebra de promessa do FC e de ter morto Maddy (Genevieve Barr), eu teria ficado dividido entre o lado dele e o de Neil.

Neil desmoronou-se todo, estava desesperado por ter sido abandonado por Helen (Daniela Nardini) e a morte do Paul foi a gota de água. E mesmo para o Paul as coisas não estavam muito bem, tinha encontrado no Neil uma espécie de, digamos assim, substituto paterno, estava a consolidar-se mentalmente e de repente, pumba!, o choque da morte, talvez tenha sido essa a razão para ir na cantiga do FC com tremenda facilidade… bem, na verdade eu também cairia.

E o Mac (Daniel Kaluuya), voltou a ganhar destaque e foi soberbo. A cena no hospital, na sala de espera, jogando a palavras cruzadas com as três mulheres, tentando projectar nelas a figura do amigo, e a cena com a mãe de Paul (foram simplesmente de tocar a alma. Aliás, The Fades foi muito enternecedor neste episódio, tanto a conversa de Anna (Lily Loveless) com Jay (Sophie Wu), cada uma mostrando a sua dor à sua maneira – e não há como não gostar momentaneamente da Anna quando ela diz que a mãe preferia a ela na marquesa no lugar de Paul; Mark (Tom Ellis) na cama a conversar com Sarah foi outro momento alto; mesmo a história do FC foi bastante tocante.

As coisas estão para pior para os intervenientes que não estejam com os Fades, e o que não consigo saber é se o propósito de Sarah de comer carne tem mesmo a ver com a sua vontade de destruir os Fades, por outras palavras, autodestruir-se, ou de ganhar carne e voltar para Mark.

A cena no local de ascensão surpreendeu, e como! Aquela no hospital, da ressurreição, com as borboletas a voar, foi cinematograficamente soberba, com uma boa fotografia e bom jogo de luz e a música escolhida ajudava ainda mais a manter a tensão.

Este é por enquanto o melhor episódio do Fades, que está em óptimo crescendo, descontando o episódio anterior que, com este a servir de muleta consegue valorizar-se mais. Mas, sempre gostaria de saber: o que farias tu no lugar do FC?

Iaí, pípoles, lembram-se daquela história… oh, esqueçam a história. “The Fades” é um tremendo espectáculo. Na semana anterior eu disse não ter gostado muito do episódio, vendo este último episódio e fazendo a ponte, tudo o que fora obscuro no anterior ficou agora clarificado, é claro que a razão do Neil (Johnny Harris) não ter sido comido vai sempre continuar um mistério, e faz-me ter uma outra perspectiva do episódio anterior. Se o anterior centrou-se no desespero, este aqui voltou-se para o amor, a necessidade dos outros na nossa vida, e a abordagem foi soberbo.

Temos o Fades’ Chief – FC ­– (Joe Dempsie) a explicar-se ao Paul (Iain De Caestecker) e não há como não sentir empatia por ele e não compreendê-lo, pelo menos eu, aliás já no episódio anterior dizia que se fosse a Sarah (Natalie Dormer) talvez tentasse ganhar carne para ficar com quem amo. Os angélicos, talvez tenham razão ao recusarem ajuda aos Fades, mas da forma com o FC contou a história eles não pareceram lá assim tão angelicais. Não fosse a quebra de promessa do FC e de ter morto Maddy (Genevieve Barr), eu teria ficado dividido entre o lado dele e o de Neil.

Neil desmoronou-se todo, estava desesperado por ter sido abandonado por Helen (Daniela Nardini) e a morte do Paul foi a gota de água. E mesmo para o Paul as coisas não estavam muito bem, tinha encontrado no Neil uma espécie de, digamos assim, substituto paterno, estava a consolidar-se mentalmente e de repente, pumba!, o choque da morte, talvez tenha sido essa a razão para ir na cantiga do FC com tremenda facilidade… bem, na verdade eu também cairia.

E o Mac (Daniel Kaluuya), voltou a ganhar destaque e foi soberbo. A cena no hospital, na sala de espera, jogando a palavras cruzadas com as três mulheres, tentando projectar nelas a figura do amigo, e a cena com a mãe de Paul (foram simplesmente de tocar a alma. Aliás, The Fades foi muito enternecedor neste episódio, tanto a conversa de Anna (Lily Loveless) com Jay (Sophie Wu), cada uma mostrando a sua dor à sua maneira – e não há como não gostar momentaneamente da Anna quando ela diz que a mãe preferia a ela na marquesa no lugar de Paul, o que se confirmou nas palavras desta depois, algo como: Anna nunca esteve onde era precisa; Mark (Tom Ellis) na cama a conversar com Sarah foi outro momento alto; mesmo a história do FC foi bastante tocante.

As coisas estão para pior para os intervenientes que não estejam com os Fades, e o que não consigo saber é se o propósito de Sarah de comer carne tem mesmo a ver com a sua vontade de destruir os Fades, por outras palavras, autodestruir-se, ou de ganhar carne e voltar para Mark.

A cena no cemitério surpreendeu, e como! Aquela no hospital, da ressurreição, com as borboletas a voar, foi cinematograficamente soberba, com uma boa fotografia e bom jogo de luz e a música escolhida ajudava ainda mais a manter a tensão.

Não me sinto inteligente hoje e vou parar por aqui, porém, este é, por enquanto, o melhor episódio do “The Fades”, que está em óptimo crescendo, descontando o episódio anterior que, com este a servir de muleta consegue valorizar-se mais, e tenho dúvidas sérias se conseguirão superá-lo.

E outra coisa, sempre gostaria de saber: o que farias tu no lugar do FC?
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