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20 de fevereiro de 2013

APRENDENDO A DESENHAR (locais, lugares e sítios - cap. II)

E aqui estão mais uns bocadinhos de imagens da minha odisseia no campo de aprendizagem de desenho. Alguns destes já têm quase um ano ou mais, porém...


rio douro (acho eu), vista do palácio de cristal, porto
camioneta, interior 
cruzamento, à frente da piscina municipal de são joão da madeira
um refeitório qualquer
comboio 
um restaurante qualquer
chelas, não sei o que é aquilo
rio douro, vista de jardim do morro
desenho conceptual
auditório da lusófona
aula de projecto
estação de benfica

24 de julho de 2012

APRENDENDO A DESENHAR (locais, lugares e sítios - cap. I)


Não sei bem, mas tenho a impressão de que sempre gostei de desenhar. No entanto, para compensar sempre fui preguiçoso e nunca realmente tirei tempo para praticar muito, pois haviam muitas outras coisas que me despertavam também interesse. De qualquer forma, nunca é tarde demais para aprender, e ultimamente tenho estado mais em contacto com o meu lado desenhístico e tenho praticado mais… porém aprendo lento.

Os meus desenhos não são artísticos, considerando que não sei criar apenas reproduzir e mesmo as minhas reproduções estão limitadas pela falta de técnica e de perícia que poderiam atribuir uma determinada unicidade ao desenho, mesmo um desenho meramente ilustrativo, tornando-o artístico… portanto, não achem que é pretensão eu postar os meus desenhos no quadro “Artes e Imagens”.

Em Março último participei num workshop de desenho e conheci alguns desenhadores que fazem parte dos Urban Sketchers, e um deles, Eduardo Salavisa mostrou seus desenhos e tinha um traço aparentemente desengonçado que de uma certa maneira parecia com o meu traço totalmente desengonçado, e foi quem me tirou a cobardia de mostrar e orgulhar dos meus desenhos, ainda me falta muito para chegar à economia e certeza dos seus traços, mas ele inspirou-me imenso.

museu da cidade, campo grande

eduardo salavisa (a última pessoa no lado direito - a de óculos - era eu)
eu, o mesmo sítio


Como já tinha dito, os meus desenhos não são artísticos, nem nada por aí, entretanto são meus, e o blog é meu, logo… a partir de hoje, vou começar a postá-los (mas não pela cronologia). Entretanto, a ideia primária de criar este tema é para mostrar desenhos de pessoas que tenho conhecido e que o fazem bem... por enquanto vão os meus.

casas no porto


estádio de alvalade


debaixo do viaduto do campo grande a olhar para o hotel radisson


estação das mercês

jardim do campo grande


museu da arte moderna de portela de sintra


debaixo do viaduto do campo grande


7 de março de 2012

ARTES E IMAGENS: STEPHEN WILTSHIRE - A Câmara Humana


Stephen Wiltshire, quando criança, autista, espantou médicos e artistas com os seus desenhos arquitecturais. Stephen Wiltshire era capaz de executar, com notável rapidez, esboços arquitecturais pormenorizados, a memória apurada permite-lhe fazer um desenho rigoroso depois de ver o modelo uma vez. Em 1987, com 12 anos, ele era, nas palavras de um eminente arquitecto e artista, Sir Hugh Casson, “possivelmente o melhor artista infantil da Inglaterra”. (fonte: Sabia Que? Reader Digest)

Stephen Wiltshire frequentou escolas especiais que lhe permitiram desenvolver mais as suas capacidades sociais, mas de forma nenhuma afectaram o seu talento.

Nascido em 1974, hoje Stephen, que não chegou a ser arquitecto, como desejava, é um artista cujo trabalho vale muito cacau.






Todas as imagens foram retiradas do site oficial de Stephen.

Stephen viaja pelo mundo reproduzindo cidades, reproduções que, ainda hoje, continua a fazer de memória. 

É verdade que esse talento pode lhe ter custado parte da vida da qual nós, "os pseudo-normais", não abriríamos as mãos, no entanto que ele está lá e é deslumbrante, não haja dúvidas.




28 de fevereiro de 2012

ARTES E IMAGENS: JUAN FRANCISCO CASAS (ilustrador)


atentar à escala dos desenhos

No filme Eu, Robot de Alex Proya, tem uma cena onde um robot pega numa caneta e desenha numa folha portando-se como uma impressora. Na vida real, Juan Francisco Casas, artista espanhol, com uma caneta porta-se como uma impressora, não no sentido linear de um processo de impressão computarizada, mas no resultado fotográfico dos seus desenhos, muito virtuosos, realistas e detalhados.

Com caneta BiC™ (ou esferográfica, para os mais puristas), Juan Francisco Canas emula uma maquina fotográfica registando momento em enormes telas.
Até descobrir Juan Francisco Canas, o meu artista favorito era o ultra-realista iraniano Iman Maleki, entretanto porque a técnica daquele me parece mais acessível do que a deste, transferir a preferência foi bastante fácil.

Todas as imagens que se seguem foram retiradas do site oficial do artista, onde há inúmeras outras.






Percebe-se como as texturas das desenhos são diferentes, os traços do "pincel" (permitam-me o termo), mais perceptível em alguns do que nos outros. Uma das maiores dificuldades deste processo, no meu entender, é atribuir as diferentes tonalidades ao desenho usando apenas um único material e de difícil controlo, como uma caneta.


 

 


Não sei as técnicas de representação, não sei se o autor conserva primeiro o momento numa fotografia para depois o reproduzir, ou se imagina os seus temas (o que não me parece verdade), mas a verdade é que o resultado final é para além do impressionante.

Juan Francisco Casas não ilustra apenas com a caneta, como também faz pinturas (também realista), que podem ser vistas no seu site, mas que eu não quero mostrar aqui, considerando que a sua técnica de caneta é que me fez olhar para ele.