Quando mais novo, costumava ver na televisão um clip de Angelique Kidjo, Wé-Wé chamava-se a música.
Gostava da música, por causa do ritmo meio rap que tinha e porque ela tinha graça a dançar, (eu devia ter uns 11 ou 12 anos na altura).
Angelique era tão marcante que pusemos o seu nome àquele corte de cabelo característico dela e aqueles passos a MC Hammer que ela fazia no vídeo (ou seja, nem só eu gostava dela).
wé-wé (logozo)
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<p><p><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Outra música dela que passava também na tv era <b><i>Agolo</i></b>. Depois nunca mais ouvi falar de Angelique Kidjo, até há uns três anos, quando por um motivo de regozijo comecei a cantar Wé-Wé (com as letras todas trocadas e à minha maneira, que não sei a língua dela, nem o que ela diz) e a dançar angelique, os meus colegas riram-se e perguntaram como ainda me lembrava dessa música. Bem, o facto é que uns dias antes, ao ouvir Miriam Makeba, procurara no youtube uma música dela, <b><i>Malaika</i>, </b>e tinha visto o nome de Angelique Kidjo ligado a essa música.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><b><br /> </b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Bem, a introdução foi demasiado extensa. No entanto, o que queria dizer era: <b><i>Angelique Kidjo é uma cantora para ouvir. </i></b>Não é muito conhecida em Portugal, ou<b><i> </i></b>melhor, não é conhecida, não sei em outros países, mas todos os adictos em música com quem já troquei referências ignoram a existência dela.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /> </span></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Angelique mistura sons africanos com pop, e com funk, e com soul, e com jazz, e com samba, e com rock, e com…  (o bossa nova na sua versão de <b><i>Samba Pa Ti</i></b>, de Carlos Santana)…<i> </i>o que torna esse seu pop ou funk peculiar e mais fácil de ouvir para quem não está acostumado aos ritmos africanos. Aliás, a africanidade da sua música percebe-se mais pela língua que ela fala e por alguns instrumentos usados, porque nos últimos álbuns tem sido muito ocidental, salvo algumas excepções. Mas isso não faz mal algum ao seu trabalho e nem lhe tira a identidade. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O que estou a dizer? Ela é muito africana tanto no ritmo como nos instrumentos,  e nem sei se ela ocidentaliza a musica africana ou se africaniza a musica ocidental.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><b>tumba (</b>versão original, álbum <b>black ivory soul)</b></span><br /> <span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><b><iframe allowfullscreen="" class="youtube-player" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/AR0OuMQA6Jg" title="YouTube video player" type="text/html" width="425"></p></p>
o meu sobrinho de 3 anos adora esta música, quando está a chorar mal a ponho a tocar ele se cala
Angelique tem uma voz e tanto, e que ela consegue moldar conforme lhe dá na telha.
Escutei quatro álbuns dela recentemente para escrever isto: Ayé (1994), Black Ivory Soul (2002), Djin Djin (2007) e Oyo (2010), e todos os quatro são totalmente diferentes (compreendendo o totalmente diferente de um artista, pois todos têm os seus vícios sonoros que vão repetindo ao longo da maior parte das suas músicas - se até o grande Bach vive de variaçoes do mesmo, em repetitivos acordes e estrutura).
Angelique tem um ritmo cativante, uma sonoridade alegre e contagiante. E se me perguntarem de qual álbum dela gostei mais, na verdade não saberei dizer, porque as minhas músicas preferidas espalham-se pelos diferentes álbuns dela, porém acho o Djin Djin o mais cativante de todos, porque não houve nenhuma música nele que eu não gostasse, e o Black Ivory Soul mais extravagante em termos de experimentação alternativa.
move on up, ft John Legend e Bono (Oyo)
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Para quem nunca ouviu, dá uma chance… e se calhar para aprender a gostar dela deve começar pelo sons que ela trabalhou com outros nomes de peso. Por exemplo, experimentem esta pérola com Carlos Santana a fazer magia como sempre.
bónus
Adouma ( versão original, álbum Ayé)
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