29 de dezembro de 2011

PERDIDO (poema)

Por vezes encontros casuais e fortuitos podem resultar em algo ou em nada, neste caso resultou neste poema de duas quadras, onde se procurou sintonia e afinidade. Pode não ser nenhuma obra-de-arte, pode mesmo não ser arte, mas ao menos é um suspirar:


Perdido em remoinhos e desencontrados espirais
Procurando por portas invisíveis de afeição
Iludindo-se por sonhos de algum dia escapar
Perde-se a voz quando nem o eco responde


E só sentado na orla dum penhasco
Ouve o céu que lhe manda a ilusão
De estar sentado naquela nuvem de ouro
A espera do seu amor azul em solidão
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