10 de setembro de 2011

ADIVINHA ADIVINHÃO (soneto)

Tanto fala que o julgo papagaio,
Mas, não, não o é, é homem normal...
Perdão, é normal, mas é anormal,
Quer ter o mundo como seu lacaio;

Pretende que o povo seja seu aio,
Quer ter todos como seu animal.
Sempre mascarado qual Carnaval,
Tendo na face um riso de catraio.

Muito diz, mas só de nada é capaz,
Diz que não, mas faz de conta que finge,
Tem braços, como árvore, nada faz.

Corre muito, menos que um paralítico,
Das suas mil metas, nenhuma atinge.
Adivinha quem é?... É um político!!!
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