11 de abril de 2010

ARMAS DE DESTRUIÇÃO EM MASSA

Há um par de dias li sobre o acordo entre a Rússia e os EUA sobre a redução de armas atómicas, não me lembro bem do foco, se iam reduzir o armamento a uma coisa de 1500 ogivas apenas, ou então se iriam descartar umas 1500 ogivas do armamento, por isso recomendo que procurem pela notícia para um melhor esclarecimento, pois para este post não importa quantas armas têm ou quantas vão deitar fora, mas o facto de as terem.

Praticamente a cada semana saltam notícias sobre o programa de enriquecimento de urânio desenvolvido pelo Irão, ou os centrais nucleares da Correia do Norte, com a comunidade internacional a condenar e a América a encabeçar o desfile. Que merda!

Por que carga d'água apenas América, Rússia e alguns bem apadrinhados mas que nunca se fala devem possuir armas nucleares?

A humanidade é estúpida, bélica e violenta. Não devia possuir um objecto tão perigoso quanto uma arma nuclear (malditos Rutherford, Einstein e outros tantos), entretanto, já que uns o têm, é legítimos que outros também o tenham.

O Irão, a Correia e a própria América não são assim tão loucos para atirar com uma arma daquelas sobre o vizinho, sabendo que este está bem armado quanto eles. Aliás, se Iraque tivesse uma arma nuclear seria invadida? Se Afeganistão tivesse seria também invadido? Por que não é o Irão invadido, por que ainda se está a negociar com ele?

Aliás, por que foi invadido o Iraque sob acusação de ter armas de destruição em massa, quando o próprio país invasor está abertamente a discutir na televisão a quantidade de armas iguais? O mundo não é justo, pois não é.

Se hoje é preciso lamber as botas ou armar-se até aos dentes para não ser invadido ou abusado, recomendo a cada um a usar o método que achar necessário.

Espero que o Irão nunca recue, nem a Correia do Norte, enquanto não se decidir pelo desarmamento universal, enquanto as maiores fábricas de armas se encontrarem nos EUA e na Rússia, armem-se os que puderem se armar, desde que seja contra a invasão vizinha e não para atirarem uns nos outros.