Desfaçam-se, ó prantos que a vida enfeitam,
Té a luz já tingiram de tição,
Na esperança teceram a aflição,
À vida só o sofrimento receitam.
Desfaçam-se, ó prantos que o riso enjeitam,
Serão vós do pecado a punição,
Será cansar os homens a missão
Que execrenadas lá do inferno aceitam?
Desfaçam-se, ó prantos.. não há mais água
Que dos olhos saia banhando a face,
Foi toda seca pela tanta mágoa
Que presas crava na rota alegria;
E tristes gemidos que o rir enlace
Na sua tartárea enlevação cria.
Té a luz já tingiram de tição,
Na esperança teceram a aflição,
À vida só o sofrimento receitam.
Desfaçam-se, ó prantos que o riso enjeitam,
Serão vós do pecado a punição,
Será cansar os homens a missão
Que execrenadas lá do inferno aceitam?
Desfaçam-se, ó prantos.. não há mais água
Que dos olhos saia banhando a face,
Foi toda seca pela tanta mágoa
Que presas crava na rota alegria;
E tristes gemidos que o rir enlace
Na sua tartárea enlevação cria.